Em busca de aprendizado em escrever textos, tenho
tentado várias formas de escrita. Crônicas, poesias, textos acadêmicos, textos
em linguagem coloquial, para melhor e mais facilmente me comunicar.
Escrevi então algumas poesias e um texto que coloquei
no concurso realizado pela Secretaria da Cultura da Estância Turística de Avaré
– FESLA: Festival Literário de Avaré – “evento que reúne obras de poetas,
contistas e cronistas de toda a região” como está no Suplemento Poético do
Centro Literário Anita Ferreira de Maria.
Foi com muita surpresa e extremamente feliz que recebi
a notícia da premiação de duas de minhas poesias: 4° lugar com “Se Fosse” e
Menção Honrosa com “Que calor!”.
“Foram 119 trabalhos, dos quais 79 poesias, 20 contos e
20 crônicas” relata o referido Suplemento.
Que
maravilha! Como é gratificante ter um trabalho lido,
reconhecido e apreciado!
Sim, bem sei que não
sou poeta, mas uma pessoa que se interessa por aprender todos os processos
de comunicação. Lecionei durante mais de trinta anos – uma forma de
comunicação; publiquei e continuo escrevendo livros; escrevi uma dissertação e
uma tese (textos acadêmicos); escrevi alguns textos publicados em revistas
acadêmicas e outras não acadêmicas e também artigos em jornais. Tudo isso ao longo
de muitos anos.
Estudar, aprender, relatar, comunicar, transmitir
sempre foi meu foco. Receber críticas faz parte desse universo que abracei como
minha profissão. Algumas críticas construtivas, outras nem tanto, porém que não
passam despercebidas nunca.
Coloco aqui então as duas poesias premiadas que
gostaria que lessem e criticassem, só
assim posso progredir.
Agradeço aos organizadores do Festival e aos membros do
júri que indicaram meu trabalho, uma delas – fiquei sabendo depois – foi minha
professora de português no ginásio!
Se Fosse (4° lugar)
Se fosse poeta,
poetava!
Se fosse
cantora, cantava!
Bailarina se
fosse, dançava.
Nem poeta,
cantora ou bailarina,
Mas
Pocantina.
De tudo um pouco
Do pouco um
tudo.
Que Calor! (Menção Honrosa)
No
céu antes de um azul intenso
Aparecem
nuvens.
Brancas
e cinzentas.
Será
que vai chover?
A
brisa sopra um ventinho
que alivia.
Folhas
voam, pássaros passam,
e
escuto
o
barulho constante do grilo
CRI CRI CRI CRI
Será que não fica rouco?
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