terça-feira, 23 de agosto de 2011

FOLCLORE

Pois é! Agosto é o mês do Folclore!

Andei pesquisando nas mídias e quase não há referências a isso. Apenas em algumas mídias regionais é que se encontram dados sobre festas, eventos, palestras, e outras coisas mais.

Folclore, apenas para relembrar, tem seu dia criado no Brasil a 17 de agosto de 1965 pelo Decreto número 56.747, nos seguintes termos:

Considerando a importância crescente dos estudos e das pesquisas do Folclore, em seus aspectos antropológico, social e artístico, inclusive como fator legítimo, para maior conhecimento e mais ampla divulgação da cultura popular brasileira;

Considerando que a data de 22 de agosto, recordando o lançamento pela primeira vez, em 1846, da palavra “Folk-Lore”, é consagrado a celebrar este evento;

Considerando que o Governo deseja assegurar a mais ampla proteção às manifestações da criação popular, não só estimulando sua investigação e estudo, como ainda defendendo a sobrevivência dos seus folguedos e artes como elo valioso da continuidade tradicional brasileira decreta:

Art. 1° - será celebrado, anualmente, a 22 de agosto, em todo o território nacional o Dia do Folclore.

Art. 2° - a Campanha de defesa do Folclore Brasileiro, do Ministério da Educação e Cultura e a Comissão Nacional de Folclore, do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura e respectivas entidades estaduais deverão comemorar o Dia do Folclore e associarem-se a promoções de iniciativa oficial ou privada, estimulando ainda, nos estabelecimentos de Ensino Fundamental, Médio e Superior, as celebrações que realcem a importância do folclore na formação cultural do país.

Continuando nossas lembranças, o primeiro Estado brasileiro a instituir o Mês do Folclore em agosto foi o de São Paulo, pelo Decreto 48.310, em 27 de junho de 1967.

Posto isso eu pergunto: quanto se tem pesquisado, ensinado, divulgado e preservado o folclore nacional?

Estariam as escolas brasileiras conscientes da importância e aptas a desenvolverem um trabalho de pesquisa sobre esse tema?

Infelizmente o que tenho visto em minhas pesquisas em instituições de ensino não chega nem perto da compreensão que se quis quando se criou o Decreto.

Há que se pensar um pouco mais sobre a importância da identidade de um povo, mesmo que essa identidade seja plural ou até por isso.

Conhecer-se a si mesmo e aprender quem somos é o primeiro passo.

Mãos à obra!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VOLTEI!!!!

Como eu disse no primeiro texto, ainda estou aprendendo a utilizar esse recurso de comunicação. Esqueci dele por uns tempos, tempo em que estava preocupada em escrever e publicar livros.
Sim, assim mesmo no plural!

Escrevi um livro baseado em minha dissertação de Mestrado que está na editora em fase final de execussão, um que tem como base meu Doutorado que está em outra editora sendo analisado e outro que estou endereçando a editoras diversas para que examinem.

No ano de 2006 publiquei um livro intitulado Educação e Folclore: histórias familiares dando suporte ao conteúdo, que descreve a metodologia utilizada por mim para ensinar sobre folclore nas escolas de Ensino Fundamental e Superior que trabalhei.
Com fotos, questionário, explicações e tudo mais coloquei em apenas 75 páginas minhas experiências docentes com folclore.

Escrever é mais fácil que publicar!
O meio editorial é bem restrito, fechado e difícil de entrar. Existem maneiras de se publicar independente das editoras conhecidas, porém é muito dispendioso.
O processo todo também é muito lento: escrever; corrigir; diagramar; tornar a corrigir; editar para depois publicar leva muitos meses.
Além disso, é preciso vender, depois!

Mesmo assim estou iniciando minha jornada de escritora. Penso que tenho um compomisso, como educadora, com a educação de qualidade do Brasil. Após lecionar durante 25 anos, e estudar tanto e sempre, está na hora de escrever sobre minhas pesquisas e experiências e propor reflexões a respeito da educação no país.

Aos que quiserem participar dessa discussão, escrevam-me.
Estou pronta para trocar idéias!